Páginas

sábado, 17 de novembro de 2012

CAPÍTULO XI



CAPÍTULO XI

— Vi você e Joe na praia ontem à noite — disse Ashley durante o café da manhã.
Demi ficou corada e decidiu não tirar os olhos dos croissants. Onde Joe teria passado o resto da noite, já que não voltara mais para o quarto?
— Vocês estavam na praia, não estavam? — Ashley pressionou Joe.
— Demi sentiu vontade de nadar. — Isso foi tudo o que Joe disse, mas Demi ficou corada só de pensar que Ashley havia visto os dois na intimidade ou o que acontecera logo depois.
Pouco depois Ashley recebeu um telefonema de Paris e voltou para o jardim muito mais animado.
— Era um amigo — disse ela, deitando-se na espreguiçadeira. — Jean Paul quer que eu volte para casa. O que você acha chéri? — perguntou ela, provocando Joe. — Devo ir?
— Essa decisão cabe unicamente a você — respondeu Marian, com firmeza. — Jean Paul tem tido muita paciência com você, Ashley, mas tome cuidado, ninguém consegue esperar eternamente. E, pelo que sua mãe me contou, ele é um homem de negócios muito bem-sucedido. Não jogue fora a sorte!
Com certeza, essas palavras tinham tocado no ponto certo, porque depois de alguns minutos Ashley pediu licença e correu para dentro, voltando mais tarde apenas para explicar que reservara uma passagem no próximo avião que partiria de Nice para Paris.
— Você me leva ao aeroporto, Joe?
Demi desculpou-se e saiu, não querendo presenciar a garota francesa tentando seduzir abertamente seu marido.
A agradável brisa da noite anterior desapareceu, transformando-se num vento forte, e a temperatura caiu vários graus. Dizer que estava com dor de cabeça não era mentira; até Nicky parecia um pouco abatido.
Foi Héloise quem explicou o que tinha ocorrido, quando lhe trouxe um comprimido.
— Isso acontece por causa do Mistral. Ele sempre mexe com as pessoas — disse ela, sem se preocupar.
O remédio deixou Demi sonolenta. Ela não sabia se Joe havia levado ou não Ashley até o aeroporto. Será que a moça sabia alguma coisa do passado deles?, Perguntou-se, com ressentimento. Já tinha lutado uma vez pelo amor de Joe e não conseguira nada; por que então pensava que agora seria diferente?
Seus pensamentos estavam muito confusos. Fechou os olhos e logo em seguida adormeceu.
Acordou depois de algum tempo, sobressaltada, estranhando o silêncio que envolvia o lugar. Algo lhe dizia que o perigo era iminente. Onde estava Nicky? Já tinha passado muito tempo da hora de ele descansar e com certeza Héloise a teria acordado se fosse colocá-l o na cama. Tremendo de medo, Demi entrou correndo no quarto do filho. Um dos sapatos do menino estava jogado no chão e o adorado patinho dele descansava sobre a cama.
Convencendo-se de que precisava reagir, Demi foi até a cozinha. Não havia nem sinal de Héloise e, mordendo os lábios, lembrou que Marian tinha dito que ela e François tiravam sempre a mesma tarde de folga.
— Assim François leva Héloise até a casa da família dela e depois a traz de volta — tinha explicado a Demi.
— François tem alguns parentes que cuidam de um bar e sempre vai visitá-Ios.
A cozinha vazia fez seu pânico aumentar. Onde estavam todos? E Nicky?
Ela foi até o quarto de Marian, esperando que ela estivesse descansando, mas a cama estava arrumada.
— Nicky! — chamou, quase sem voz.
O medo dominou-a ainda mais quando ela saiu da casa em direção à piscina, temendo a cada minuto descobrir o corpo inerte de seu filho boiando na água azul.
A piscina também estava vazia.
Sentia-se febril e confusa. Revistou a vila e os jardins de ponta a ponta, chamando por Nicky até que ficou sem voz. Todos deviam ter saído pensando que Nicky estivesse com a mãe, com quem ele deveria estar realmente se ela não fosse tão egoísta a ponto de se preocupar tanto com os próprios problemas.
As lágrimas queimavam-lhe os olhos, mas Demi tentava contê-Ias. .
De repente, deparou com o portão que levava à praia.
Aquela escada tão estreita e perigosa era, com certeza, atraente para uma criança levada de dois anos, pensou com desespero.
Desceu os degraus, ignorando os arranhões em sua pele delicada, procurando pelo filho freneticamente nas fendas das rochas onde as terríveis águas do mar batiam com violência. Onde poderia estar? Sozinho e amedrontado, provavelmente chamando por ela, se ainda estivesse vivo.
— Pelo amor de Deus, não! — As palavras saíram com desespero dos lábios pálidos. Seus olhos se arregalaram de medo e terror e sua respiração tomou-se cada vez mais ofegante quando olhou para o mar.
Não havia sinal do garotinho.
Voltou para a vila e ficou observando o telefone mudo.
Onde estava Joe quando ela mais precisava dele? Se pelo menos alguém aparecesse! Ela não sabia falar quase nada em francês e, mesmo que conseguisse entrar em contato com a polícia, como poderia fazer se entender? Onde Nicky poderia ter ido? Ele era tão pequeno, incapaz de andar por mais de dez minutos sem se queixar que as pernas estavam doendo e pedir colo. Ele era tão amado, tão maravilhoso! A motivação mais importante de sua vida, e, só de pensar em perdê-Io, sentia unia dor imensa.
Ela ouviu um carro parando e saiu correndo. Deu um suspiro de alívio quando viu que era Joe. Ele estava manobrando e não a tinha visto. Com medo que ele fosse sair novamente, Demi jogou-se desesperadamente contra o automóvel, estremecendo de dor quando o pára-choques bateu em seu corpo magro. Em meio ao ruído dos freios e seu grito de dor, ela ouviu a porta do carro se abrindo e a voz de Joe:
— Sua louca, o que está tentando fazer? Matar-se?
Ela começou a dizer-lhe que Nicky havia desaparecido, mas perdeu os sentidos e não conseguiu falar mais nada.
Nos sonhos tumultuados, ela procurava Nicky, a respiração ofegante, o corpo em febre, sempre chamando o nome dele, mas o garotinho a evitava. Uma ou duas vezes, Joe apareceu nos pesadelos com uma expressão acusadora quando perguntava o que ela havia feito com o filho dele e, embora Demi pedisse para ser perdoada, ele nunca o fazia.
Algumas vezes, ela voltava ao passado quando ainda existia Joe. Acordou durante um desses sonhos e percebeu que dormia na vila. O céu estava escuro e repleto de estrelas brilhantes. Sentiu alguém sentado a seu lado. Ela tentou virar a cabeça, muito pesada, e reconheceu Joe.
— Nicky — conseguiu dizer, com dificuldade. — Onde está Nicky?
— Está seguro com Héloise. E muito preocupado com a mãe. O que aconteceu para você se jogar na frente do carro?
— Eu não conseguia achar Nicky... — Ela tentou forçar a memória. — Não havia mais ninguém por aqui. Eu... As lágrimas começaram outra vez a correr-lhe pelo rosto e ela mordeu o lábio com força. Seu corpo doía por causa dos arranhões e machucados causados pela batida.
— Ele não estava perdido — disse Joe, com calma. — Eu pedi que Ashley falasse a você que nós íamos levá-Io ao aeroporto para ver os aviões.
— Ele estava com você o tempo todo? — Demi começou a rir, um riso histérico misturado às lágrimas. — Eu não sabia... Eu nunca recebi seus recados.
— Nem a primeira vez — disse Joe enigmaticamente.— Você sabe que está com uma febre muito alta durante três dias?
— É mesmo? — Ela estava completamente indiferente.
— Posso ver Nicky? — ela quase implorou. — Por favor, Joe, não me atormente mais!
— Claro, Demi! Fique calma, por favor. Vou pedir a Héloise que o traga aqui e depois você deve tentar dormir.
Nicky estava tão bem que ela sentiu vontade de chorar. Passou as mãos pelo corpo do menino, que tentou se esquivar. Mas Demi não resistiu ao desejo de abraçá-Io e assegurar-se de que não estava sonhando.
— Querido! — sussurrou, abraçando-o com os olhos lacrimejantes quando viu Joe entrar no quarto.
— Agora vá com Héloise, Nicky — disse Joe, com calma.
— A mamãe precisa dormir.
— Sim, eu sei. Porque ela ficou muito doente!
— Eu estou bem melhor, querido. — Demi afagou-o com suavidade, entregando-o a Héloise. Já tinha passado muito tempo da hora de ele dormir, mas Héloise explicou que o médico dissera que Demi poderia acordar a qualquer momento, e eles mantiveram o menino acordado porque sabiam que ela gostaria de vê-Io.
— Por que você estava pensando que eu queria castigá-Ia? — perguntou Joe, quando eles ficaram sozinhos.
Demi pensou que ele ia sair do quarto junto com Nicky e Héloise, porém ele ficou aproximando-se da janela antes de olhá-Ia e fazer a pergunta.
— Eu disse isso? — perguntou ela, a voz fraca. — Eu...
— Em seus sonhos... Durante a febre... Era uma ideia fixa — explicou Joe. — Você me pedia o tempo todo que a perdoasse e também implorava para que eu não a ferisse nunca mais.
— Eu estava apavorada imaginando que você iria me responsabilizar por não cuidar bem de Nicky — admitiu Demi. — Será que pode me deixar sozinha, por favor, Joe? Eu... Eu estou muito cansada.
Ela não suportaria mais nenhuma pergunta dele. Se Joe continuasse a pressioná-Ia, fatalmente ela acabaria se denunciando e admitindo que o amor e a compreensão dele era tudo o que queria.
Depois que ele saiu Demi não conseguiu dormir. Tomou um banho e voltou para a cama, contando carneirinhos até que finalmente o cansaço a venceu.
Ela sonhou outra vez. Aquele sonho em que acordava e Joe não estava lá. Com medo, ela chamava incessantemente pelo nome dele em meio a gemidos de dor, não percebendo que não estava sozinha até o momento em que acordou nos braços de Joe.
Era óbvio que ele já tinha se deitado havia muito tempo, pois o relógio marcava três horas da manhã, e a cama estava muito quente.
— Demi...
— Não me toque — disse ela, soluçando, ainda magoada com as lembranças do sonho. — Você não se preocupa comigo. Só consegue ser carinhoso com Nicky.
Ele acariciou os cabelos dela e perguntou:
— E você quer que eu seja carinhoso com você também?
Ao ouvir a pergunta Demi ficou gelada, e seu coração disparou. Ele passou o braço por ela, abraçando-a com ternura.
— Você quer Demi? — repetiu ele. — Era isso que queria na praia? Que eu a amasse?
Joe começou a beijar-lhe os ombros, e Demi sentia necessidade de reagir. Mas, ao lembrar a maneira cruel como tinha sido rejeitada, ela encarou-o com olhos assustados.
— Você realmente ia se entregar para mim, querida? Não estava apenas brincando como eu pensei? — Havia um tom suave naquela voz, e seus lábios excitavam delicadamente a pele de Demi.  O corpo dela tremia contra o dele e, apesar de tentar esconder isso, Demi sabia que Joe estava percebendo. Ele beijou-lhe carinhosamente a nuca, provocando sensações inacreditavelmente deliciosas, e os lábios dela tiveram de permanecer bem fechados para não soltar algum gemido de prazer. Joe começou a acariciar-lhe a pele, afastando a delicada camisola de seda, deixando-a inteiramente nua.
Beijou o pescoço e depois foi descendo pelo colo.
Desta vez era impossível esconder as reações. A garganta de Demi doía por causa da tensão, e a cabeça ia caindo de encontro aos travesseiros enquanto ela pedia que parasse.
Ele sorriu.
— Na verdade você não está querendo isso, está? Aquela criatura ardente que saiu do mar e veio na minha direção não pode ter desaparecido completamente. — Ele a abraçou, segurando-a com força, a boca procurando vagarosamente a dela, antes de beijá-Ia apaixonadamente.
Os sussurros de satisfação dele fizeram com que Demi quisesse responder e, apesar de ter prometido a si mesma que não trairia os próprios sentimentos outra vez, começou a ceder.
Sua pele queimava, a boca estava seca com tanta ansiedade. Ela tocou o corpo de Joe com paixão, sentindo que ele estremecia a cada carícia suave.
— Meu Deus, Demi. — Joe abraçou-a com força, para mostrar-lhe o efeito que esses toques delicados estavam causando nele. — Dessa vez não há retorno para nenhum de nós — preveniu ele, acariciando-lhe os seios. — Não há brincadeira, nem... — Ele a beijou com ardor, dominando o corpo dela com o seu e aumentando cada vez mais o desejo de Demi.
— Quero você, Joe — sussurrou ela. — Não me deixe dessa vez. Não pare...
Ele acariciou os cabelos de Demi, a respiração tornando-se cada vez mais profunda. Abraçou-a com ternura e delicadeza, intensificando o prazer dela até a satisfação total.
Houve um momento em que ela pensou que ele ia se afastar. Segurou-o pelos ombros, mas Joe a tranqüilizou.
— Está tudo bem, querida... Tudo bem. — Então a possuiu completamente. Demi suspirava contra os lábios dele e, com voz tranquila, Joe continuou: — Deixe-me tê-Ia totalmente, Demi, de corpo e alma...
O desejo deles foi satisfeito plenamente em ondas de prazer avassaladoras.
— Você gostou querida? Você me quis exatamente como na praia? — lembrou Joe.
Na praia! Isso a fez se lembrar de coisas que já tinha praticamente esquecido.
— Foi diferente. — Eles tinham feito amor, mas ainda precisavam resolver tantas coisas!
Joe tomou o rosto dela entre as mãos, estudando-o cuidadosamente, beijando suavemente aqueles lábios trêmulos.
— Por quê? Porque tia Marian tinha acabado de lhe falar sobre a minha doença? Oh, sim, eu sei. Ela me contou tudo durante esse tempo em que você esteve na cama. Foi isso que destruiu todas as barreiras, Demi? Por isso você correspondeu com tanta paixão?
Ele acariciou a nuca de Demi enquanto ela tentava esquivar-se daqueles carinhos. Ainda agora, depois de ter sido amada, sentia um pouco de medo.
— Você já sabe porque fiz isso — respondeu Demi. Tudo fazia parte de seu plano para acordar a mulher que existia em mim, não é? E então rejeitar-me como...
— Da mesma forma como pensei que você fosse me rejeitar? — perguntou Joe. — Foi isso o que pensou? Foi?
Ela ficou em silêncio durante um longo tempo porque se sentia incapaz de falar.
— Você realmente quer saber a verdade? — perguntou ele finalmente.
Demi respondeu que sim, desejando ser capaz de suportar qualquer coisa que ele pudesse dizer.
— Quando você saiu do mar daquela forma, percebi que era a mulher mais atraente e sensual que já tinha visto, e então, da maneira como você me correspondia... Você sabe há quanto tempo sonhava em tê-Ia daquele jeito? — perguntou ele, zangado. — Por Deus, Demi, todos aqueles meses que eu passei na África, sofrendo, e depois voltando tão doente! Quase cheguei a odiá-Ia, meu amor. Eu podia entender que você estivesse magoada, mas nunca pensei que fosse me rejeitar completamente. Dizia a mim mesmo que conseguiria esquecê-Ia.
Ele continuava a acariciá-Ia, e ela correspondeu.
— Então me ofereceram um emprego na América e não aceitei. Londres era mais atraente. Não era difícil encontrar-me batendo à porta daquele apartamento, implorando que você voltasse para mim. E então voltei e a primeira pessoa que encontrei foi você, mas você estava mudada: estava fria e me odiava... Exigia que eu me sentisse culpado!
Você parecia tão distante que eu nem conseguia compreender por que você me recusava. Pensei que estava tentando fazer com que me sentisse um monstro! Aí descobri a existência de Nicky, e tudo começou a ter sentido. Aquela era a sua vingança por eu tê-Ia deixado sozinha e com um filho.
Mas então já era muito tarde. Não foi apenas por causa do caso Myers, você precisa acreditar! Eu a queria, querida, mas não podia confiar em você. Não havia jeito de você descobrir a verdade através de Ashley Myers, então eu resolvi lhe explicar tudo depois que os problemas estivessem resolvidos.
Ele fez uma pausa, e ela sentiu-se confusa.
— Imaginei que já casados poderíamos nos lembrar de toda essa história e dar boas risadas. Você havia se entregado com tanta doçura que não consegui acreditar quando mais tarde me recusaria. Não me casei com você apenas para ficar perto de Nicky, Demi. Eu poderia ter conseguido isso nos tribunais. Não! Quando a vi novamente, soube que queria você, não importava quanto tivesse de lutar. Só me casar com você não era o suficiente, eu precisava tentar transformá-Ia outra vez naquela mulher adorável que conheci...
— Pensei que você quisesse apenas se vingar.
— Eu sei... Agora. Quando Marian me disse que você nunca recebeu minhas cartas, pensei que você estava mentindo e então fiquei me perguntando por que você estava agindo assim.
— Ashley Myers deve ter sumido com a carta — comentou Demi. — Pensei que você tivesse me deixado, Joe, e fiquei muito magoada. Nós havíamos feito amor e foi a coisa mais bonita que aconteceu na minha vida. Fantasiei que você iria voltar o que não aconteceu, e então o escândalo explodiu e... Descobri que estava grávida... Fiquei tão magoada pensando que você jamais iria conhecê-Io, que nunca poderia ver aquela criança maravilhosa que nós tínhamos gerado...
— Quando me casei com você pensei que talvez voltasse a me amar...
— Eu nunca deixei de amá-Io — confessou Demi, acariciando os ombros de Joe. — Tentava me convencer de que tinha esquecido você, porém estava me enganando. Quando Marian me contou o que realmente havia acontecido, e eu soube que você me amava, só conseguia pensar nisso. Achei que, se lhe mostrasse os meus sentimentos,
conseguiríamos superar o passado. Só não pensei que você também poderia estar magoado...
— E por isso você se entregou abertamente... E eu a rejeitei. Você acha que vou ter outra chance como aquela? — perguntou ele, beijando-a.
Na escuridão, Demi olhou para ele.
— Você quer dizer...
— Eu quero dizer uma outra aparição vinda do mar, mas dessa vez, querida, prometo a você que será bem recebida.
Não agora, mas quando você achar que confia plenamente em mim. Quando tiver me perdoado e superado todas as lembranças amargas e... Aonde você vai? — perguntou ele, quando ela saiu da cama. .
Ela parou e sorriu misteriosamente.
— Tente adivinhar! — exclamou, provocando-o. — De repente senti uma vontade imensa de nadar.
Quando olhou para ele, percebeu que Joe realmente a amava, mesmo antes de ouvir as declarações apaixonadas.
— Eu a amarei para sempre — murmurou ele, enquanto pegava nas mãos dela para beijá-Ias com adoração.
— E eu o amo loucamente!
Ela não conseguia esperar mais para ir até a praia. Suas mãos tremiam nas dele, a luz que brilhava em seus olhos era de ternura e, com um pressentimento repentino, Demi soube que naquela noite conceberia uma segunda criança.
Sorriu. Um presente de Joe, seu marido adorado... Um presente da vida, um presente de amor.



            F I M

4 comentários:

  1. Own't..
    Ameiii..
    Muitoo perfeitooo..
    Vai postar mais néh??
    Beijinhooos

    ResponderExcluir
  2. Amei a fic... Vais postar outra??? Espero que sim porque tens imenso jeito para escrever...

    Bjs :D

    LtBabyLéé

    ResponderExcluir