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segunda-feira, 28 de novembro de 2011

mini-fic: You Lost Me - Parte 3/3

- Não vai nem ao menos dar-me um beijo de despedida? – ela perguntou.
- Claro! – Voltou e depositou um beijo rápido em sua testa. – Até logo.

 Sabia exatamente onde tinha errado. Começaram a se distanciar de mais.
 Joe conseguiu juntar dinheiro para comprar ações, tornou-se um dos membros da presidência. Seu tempo era ainda menor. Não conseguia dar atenção que deveria a sua esposa, deixou de prestar atenção ao que ela dizia, deixou de fazer elogios quando ela estava arrumada para ele, não fazia mais suas declarações de amor, não dizia mais “Eu te amo”. Passaram-se alguns anos... Até que eles se perderam.

“Joe chegou de uma reunião cansativa. Queria apenas um banho, comer e dormir. Passou pela sala e reparou em algumas malas perto do sofá. Dirigiu-se até o quarto e ouviu o barulho de Demi dentro do closet. Tirou seu blazer e colocou em cima da cama.

- Demi. De quem são as malas na sala? – perguntou um pouco alto para que ela ouvisse enquanto desfazia o nó da gravata.
- Minhas. – Demi respondeu saindo do closet com uma necessária e colocando alguns cremes dentro.
- Tá indo viajar? – perguntou confuso.
- Não. – respondeu sem olhá-lo – Estou indo embora.
- Como? – Joe perguntou atônito.
- Você ouviu Joe, eu não agüento mais. Eu vou embora. – disse olhando agora vendo a sua expressão de surpresa.
- Você não tá falando sério. – respondeu sem expressão alguma.
- É claro que estou. Eu já cansei disso tudo. Cansei de você chegando quando já estou dormindo, cansei de ficar os finais de semana sozinha, cansei de não conseguir ter uma conversa de mais de 10 minutos com você, cansei de ser trocada por reuniões e jantares. Cansei de tudo. – dizia com a voz embargada.
- Demi, eu não acredito. – respirou fundo. – Você sabe que é meu trabalho, sabe que eu tenho tentado estar com você. Já tivemos essa conversa antes.
- Sim Joe. Tentamos e continua a mesma coisa... Quantas vezes tentamos, mas você sempre contorna as situações e coloca seu trabalho em primeiro lugar, sempre.
- Demi, não é assim. Tudo o que eu faço é pra conseguir te dar tudo o que você merece.
- Não, não, não. – elevou sua voz. – Eu não preciso. Não preciso de nada disso. – Jogou no chão uma caixa de jóias que estava sobre a cama. – Não preciso de casa, não preciso de jóias, roupas, carros... Já cansei de tudo. – gritava – Nada disso nos ajudou... Só nos distanciou.
- Não. Não Demi, pare. – Joe disse se aproximando e a abraçando- a tentando acalmá-la. – Tudo bem, se você quer que eu fique mais tempo com você eu fico. Se acalme.
- Joe. – disse entre soluços. – Vamos admiti: o nosso amor morreu.
- Não. Não diga besteira. Nada morreu. É só um momento ruim.
- Esse momento ruim já dura anos.
- Vai ficar tudo bem, Demi.

 Um som estridente tomou o local. O celular de Joe começou a tocar, ele a soltou e foi olhar o número. Ele a olhou, ela continuava no mesmo lugar o observando, ele atendeu.
- Alô?
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- Quando?
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- Amanhã?. Mas.

 Demi não quis mais ouvir. Pegou sua nécessaire e saiu do quarto. Joe desligou o telefone e foi atrás dela.

- Demi, espera, eu não vou. – disse segurando-a pela cintura.
- Não vai? Duvido? – disse irônica empurrando-o.
- Não vou, deixe estas coisas aí. Por favor, não me deixe. – ajoelhou aos pés dela implorando.

 Ela viu as lágrimas dele. Ela queria que tudo ficasse bem de novo. Mas ela precisava de um tempo sozinha, ela precisava sair de lá por alguns dias, mas ela também sabia que ele nunca a deixaria ir embora, a não ser...

- Não Joe. Não se humilhe. Deixe-me ir.
- Não, não. Você fica. – agarrou a suas pernas.
- Pare Joe. Chega... Você me perdeu. – se soltos dos braços dele.
- Do que você tá falando? – perguntou não entendendo.
- Você me perdeu. – disse pausadamente.
- O que você tá querendo dizer? – perguntou levantando-se.
- Deixe-me ir, por favor. - implorou
- Não me diga que você teve a coragem... – ficou vermelho de raiva criando hipóteses e segurando-a pelo braço.
- Joe, me solta. Tá me machucando.
- Responde Demi. Você me trocou por outro? – pela primeira vez na vida Demi viu uma fúria tão grande nos olhos de Joe.
- Vai mudar alguma coisa se eu disser que sim ou não. – disse arqueando umas das sobrancelhas.

 Demi sentiu apenas uma ardência no rosto e o corpo caindo no chão. Olhou para Joe e ele a olhava com um ódio medonho.

- Diga que é mentira Demi. DIGA.

 Demi colocou a mão no rosto e sentiu na boca o gosto de sangue. Joe a puxou fazendo a ficar de pé.

- Responde.
- SIM. – mentiu – Se era isso que queria saber a resposta é sim.

 Joe levantou a mão novamente para lhe dar outra tapa, mas parou no meio do caminho vendo a marca que deixou no rosto da amada. Ele a empurrou para o sofá e teve um ataque de fúria. Destruiu a sala em segundos. Demi, pela primeira vez ficou com medo de Joe, mas também não baixou sua guarda.

- Se já acabou com seu teatro eu vou embora. – Demi disse cuspindo as palavras e se dirigiu até a porta de saída.

 Em segundos, Joe estava a sua frente impedindo-a de passar.

- Joe, por favor. Já chega. – implorou.
- Daqui você não sai.

 Demi se assustou com o tom de voz gélido que ele usou para falar com ela. Olhou em seus olhos e não viu nenhuma emoção neles a não ser a vermelhidão tremenda. Algo frio encostou-se a sua barriga e quando ela olhou entrou em pânico.

- Joe, o que você vai fazer? – perguntou dando passos para trás, recuando.
- Não devia ter feito isso Demi. – Dizia agora com a voz embargada apontando a arma em direção ao peito de Demi.
- Joe, não faça isso. Deixe-me te...
- EU NÃO QUERO SABER.
- Mas Joe, não seja idiota. Escute-me.
- Eu te amei Demi, mais que qualquer um possa amar. Você não deveria ter feito isso.

 O som não foi alto. A arma tinha um silenciador. Mas na cabeça dele foi o som mais estridente que já escutara e tudo parecia acontecer em câmera lenta. No momento em que puxou o gatilho sua mente se esvaiu, como se não pensasse em nada, como se seu cérebro não pudesse raciocinar as conseqüência, só a raiva o dominava. Foi então que o som do corpo dela batendo no chão e o grito de dor o puxou para realidade. Ele ficou estatizado até seu cérebro voltar a funcionar de novo.

- Meu Deus! O que eu fiz? – correu em direção a Demi. – Meu amor, me desculpe, por favor, me desculpe! – disse colocando um braço por trás da cabeça dela e segurado uma de suas mãos. – Hey, você vai ficar bem. Eu vou chamar por ajuda. – disse apavorado se esticando para o telefone.
- Não. – Demi disse com a voz fraca. – Não vai adiantar muito. - disse colocando a mão em cima do seio onde ele havia acertado.
- Eu não queria fazer isso meu amor. – falou chorando acariciando os cabelos dela. – Você tem que ficar bem, não me deixe.
- Me desculpa Joe. – Tossiu com um pouco de sangue. – Eu menti. Nunca tive outro.
- O que? – ele perguntou baixo atônito.
- Eu só precisava de um tempo. Sabia que você não me deixaria ir. – colocou sua sobre o rosto dele secando algumas lágrimas e ele começou a soluçar.
- Por que fez isso?
- Não sei. – riu sem graça. – Às vezes digo coisas sem pensar. – sua voz estava sem força.
- Não me deixe. Perdoe-me, por favor. Fica aqui – Joe implorava beijando sua testa.
- Eu te amo Joe! Nunca se esqueça. E sou claro que eu te perdôo, eu te amo.

 Os olhos dela se fecharam. “

 Não conseguia mais derramar lágrimas, todas já deveriam tem sido derramadas e não tinha mais ar para soluçar. Abriu os olhos e a viu estirada a sua frente. Sua visão estava turva, olhou para as suas mãos e viu o sangue que tinha tentado em vão estancar. Sua cabeça rodava e não conseguia mais raciocinar. Pegou a arma, ainda estava quente. Engatinhou até Demi e a beijos pela última vez, os lábios já estavam frios.

 Não poderia ser tão ruim, estaria junto a ela, pelo menos

O barulho não foi alto, aliás, para ele, não houve barulho algum
I AM done, smoking gun
Para mim acabou, a arma ainda está quente
We've lost it all, the love is gone
Nós perdemos tudo, o amor se foi
She has won, now it's no fun
Ela venceu, agora não é mais divertido
We've lost it all, the love is gone
Nós perdemos tudo, o amor se foi


And we had Magic
O que nós tínhamos era mágico
And this is tragic
E isto aqui é trágico

You couldn't keep your hands to yourself
Você não conseguiu segurar as próprias mãos
I feel like our world's been infected
Eu sinto como se nosso mundo estivesse infectado
And somehow you left me neglected
E de alguma forma, você me deixou negligenciada
We've found our lives been changed
Nós descobrimos que nossa vida mudou
Baby, you lost me
Baby, você me perdeu

And we tried, oh, how we cry
E nós tentamos, Oh como choramos
We lost ourselves, the love has died
Nós nos perdemos, o amor morreu
And though we tried, you can't deny
E apesar de termos tentado, você não pode negar
We're left as shells, we lost the fight
Tudo o que restou foi nossa casca, nós perdemos a luta.

domingo, 27 de novembro de 2011

mini-fic: You Lost Me - Parte 2/3

Demetria Lovato, aceita casar-se comigo?
- Sim! – respondeu a menina sem hesitar com um sorriso enorme no rosto e os olhos marejados.
 Joe colocou o anel no dedo anelar de Demi, levantou-se e a abraçou fortemente, tirou-a do chão e rodou junto a ela. Colocou-a no chão novamente e de novo seus olhares encontraram-se. Seus lábios se juntaram em segundos, o beijo fora diferente agora, foi profundo e quente, sentiram suas almas se conectarem.
- Acho melhor irmos antes que nos peguem aqui. – Demi disse tentando recuperar o fôlego.
- É também acho. – Joe falou pegando a mala que deixaram de lado e segurando a mão da menina para começarem uma vida juntos. ”

Soluços começaram a sair de dentro de sim. Não conseguia abrir os olhos e ver o que fizera. Suas mãos contornaram suas pernas e as apertou contra o corpo o mais forte que conseguia. A dor em seu peito era tanta que pensou que iria explodir. Sua memória ainda trabalhava... Recordando outras lindas memórias.

“– É o suficiente para nós. – Demi disse observando o pequeno apartamento de apenas três cômodos.
- Desculpa não poder te dar o que você merece. – Joe falou um pouco tristonho.
- Não seja bobo. – A menina disse se aproximando e lhe dando um abraço apertado. – Você é tudo o que eu preciso.
- Você não existe, sabia? – o garoto disse retribuindo o abraço. – E eu não me canso de dizer o quanto está linda. – falou soltando-a para poder a observa. Demi estava com um vestido roxo tubinho até o meio das coxas, um salto alto prata, o cabelo preso em um coque com alguns fios desalinhados e uma maquiagem simples. – Eu sei que o seu maior sonha era casar-se com um vestido branco e eu queria...
- Shhh... Já chega. – Ela disse colocando um dedo sobre os lábios dele. – O meu maior sonho era casar-se com o homem que eu amo, e você acabou de realizá-lo pra mim. – deu-lhe um selinho e o viu derramando uma lágrima de felicidade a qual ela limpou rapidamente e sorriu. – Só falta uma coisinha para meu sonho tornar-se totalmente completo.
- O que? – Joe perguntou franzindo o cenho.
- Que me carregue até a cama. – respondeu um pouco tímida, mas ainda sim com um sorriso convidativo.
 Joe riu alto. Segurou na cintura fina de Demi e a puxou para um beijo e um abraço.

- Espero que esteja pronta para ser a Sr. Jonas. – Disse enquanto a ajeitava em seus braços.
- Será uma honra para mim. – falou sorrindo.

 Precisou de poucos passos para chegar até o pequeno quarto onde tinha apenas uma cama de casal, um guarda roupa e uma pequena penteadeira antiga. Joe colocou delicadamente Demi sobre a cama, e em nenhum momento seus olhares se distanciaram, o mundo inteiro parecia ter parado naquele instante.
Ele a olhava docilmente com um sorriso bobo nos lábios. Aproximou-se e a beijou de vagar. Aquela seria a primeira noite dos dois e Joe queria que fosse perfeito. Desceu seus beijos até seu pescoço e mordiscou sua orelha e a sentiu arfar, sabia que ali era seu ponto fraco, sorriu em satisfação.
 Demi começou a desabotoar a camisa de Joe e a tirou com a ajuda dele, ela se pôs por cima e retribuiu as carícias pelo pescoço e desceu até seu peitoral bem desenhado. Joe deslizou suas mãos até o zíper do vestido dela, o abriu lentamente explorando cada parte do corpo em que o zíper passava. Retirou o vestido e parou para observar o copo da amada. Ela era mais perfeita do que ele imaginava. Ela estava sem sutiã, pois o vestido não pedia e coberta apenas pela última pequena peça intima. Ele a olhou com luxúria e depois percebeu que ela estava vermelha. Sorriu ao vê-la com vergonha.

- Você é linda. – sussurrou em seu ouvido ao mesmo tempo em que acariciava um dos seios dela.

Viu-a morder os lábios de prazer e fechar os olhos. Aquilo o excitou ainda mais. Voltou a beijá-la arduamente, suas mãos percorriam todo o corpo dela de forma compulsiva, as caricias estavam torturantes. Demi desceu suas mãos até as calças de Joe e as desabotoou. Rapidamente ele se livrou delas e de sua boxer.  As mãos de Joe acariciavam a parte interna das coxas de Demi, subindo até chegar ao seu íntimo. Ela gemeu ao sentir a mão de Joe sobre a sua última peça que foi retirada um pouco bruscamente.
Ele queria ser gentil, mas ao mesmo tempo não conseguia mais se controlar. Demi conseguia tirar toda a concentração dele e fazê-lo sentir coisas que não imaginavam ser possíveis. Ele a olhou no fundo dos olhos em quanto se posicionava em cima dela.

- Me avise se eu te machucar. – ele pediu docemente obtendo apenas um aceno dela.

Ele a penetrou de vaga. Sentiu-a arranhando suas costas enquanto seu membro tentava te acomodar ao lugar apertado. Começou a se movimentar lentamente tentado ao máximo não machucá-la. Aos poucos Demi começou a liberar pequenos gemidos de prazer. Joe começou a intensificar seus movimentos assim que percebeu que não causara mais dor. Minutos depois o ritmo deles era frenético e os gemidos altos. Não demorou muito para que os dois atingissem o ápice.

 Joe se retirou de dentro dela e deitou-se ao seu lado até as respirações voltarem ao normal. Demi se acomodou no peito de Joe e os dois se encararam por alguns instantes.

- Eu te amo. – ela disse.
- Não tanto quanto eu. – Joe respondeu dando-lhe um beijo na testa. Poucos segundos depois os dois caíram no sono.  “
  
 Não conseguia se controlar mais. Batia sua cabeça contra a parede tentando entender o que o levou a causar tudo aquilo. Lembrou-se do seu primeiro emprego, como foram difíceis os primeiros meses. Trabalhava como um louco para tentar suprir todas as necessidades de sua casa, apesar de todo seu esforço a recompensa era grande. Nada o deixava mais feliz do que chegar a casa e ter o sorriso de Demi para recebê-lo. Eles eram felizes, extremamente felizes, mas ele não sabia.
 Seu melhor amigo o levou para um teste em uma nova empresa. Ficou extremamente feliz por ter sido aceito. Ele começaria em um cargo baixo, mas teria chances de subir. Seu salário seria maior e a carga horária menor. Tudo parecia estar dando certo naquele momento. Conseguiu pagar aluguel de uma casa melhor, podia compra mais coisas para Demi e também passar mais tempo com ela, tudo parecia um sonho, mas sonhos não duram para sempre.
Com o tempo Joe foi se destacando na empresa, seu superior o subiu de cargo. Novamente Joe começou a se destacar dentre os que tinham a mesma função que ele. Seus superiores o admiraram e logo ele estava ocupando um lugar importante. Conseguiu comprar uma casa própria, duas, três, quatro... Deu a Demi um carro importado e um cartão de crédito para que pudesse compra as roupas que quisesse.
 Assim como todo dinheiro ganho, precisa-se de muito esforço para ganhar. Não era fácil ter tudo o que tinha... Precisava realmente dar de seu suor. Conforme os dias iam se passando, mais o emprego exigia dele. O seu telefone tocava o tempo todo, chegava tarde à casa devido a reuniões e ainda havia viagem constante.
“Droga, droga, droga! Tudo o que eu queria era que você tivesse tudo meu amor.” Se remoia por dentro batendo em sua própria cabeça.

“– Joe?! Querido?! – Demi disse entrando no quarto vendo Joe terminando de arrumar as malas. – Vai viajar de novo? – perguntou com pesar.
- Preciso estar em Chicago amanhã pela manhã, então tenho que sair daqui a pouco. – respondeu sem olhá-la dobrando a última camisa e colocando na mala.
- Mas de novo? É o quinto final de semana seguido. – disse tentando segurar algumas lágrimas que nem foram percebidas por ele.
- Pois é. Mas é importante e alguém precisa pagar seu cartão de crédito. – disse um pouco em tom de piada, mas ainda sério. - Bom, já estou atrasado. Adeus Demi, volto no Domingo à tarde.  – disse dirigindo-se a saída do quarto.
- Não vai nem ao menos dar-me um beijo de despedida? – ela perguntou.

sábado, 19 de novembro de 2011

mini-fic: You Lost Me - Parte 1/3

I AM done, smoking gun
Para mim acabou, a arma ainda está quente
We've lost it all, the love is gone
Nós perdemos tudo, o amor se foi
She has won, now it's no fun
Ela venceu, agora não é mais divertido
We've lost it all, the love is gone
Nós perdemos tudo, o amor se foi


And we had Magic
O que nós tínhamos era mágico
And this is tragic
E isto aqui é trágico

You couldn't keep your hands to yourself

Você não conseguiu segurar as próprias mãos
I feel like our world's been infected
Eu sinto como se nosso mundo estivesse infectado
And somehow you left me neglected
E de alguma forma, você me deixou negligenciada
We've found our lives been changed
Nós descobrimos que nossa vida mudou
Baby, you lost me
Baby, você me perdeu

And we tried, oh, how we cry
E nós tentamos, Oh como choramos
We lost ourselves, the love has died
Nós nos perdemos, o amor morreu
And though we tried, you can't deny
E apesar de termos tentado, você não pode negar
We're left as shells, we lost the fight
Tudo o que restou foi nossa casca, nós perdemos a luta.


 As lágrimas percorriam sua face e caiam sobre a arma ainda quente que segurava entre as mãos. Seus olhos estavam fechados relembrando cada momento que teve ao lado da pessoa que mais amou. Como foi que tudo se tornou trágico quando no começo tudo era tão mágico?
 O sorriso dela invadiu sua mente, e por um segundo ele sorriu. Lembrava-se com perfeição o som que ela fazia toda vez que ele dizia algo que a irritava, e como ficava linda quando estava brava. Lembrava-se de como ela parecia ainda mais bonita quando seus cabelos estavam molhados logo após o banho, como comia pipoca anestesiada pela televisão, lembrava-se de como a respiração dela mudava quando ele a beijava em seu ponto fraco...
 Os melhores momentos de sua vida percorriam sua memória, ela estava presente em todos eles. Sua memória dirigiu-se a um momento o qual era um dos melhores em sua concepção, mas agora ele sabia que aquele momento foi o começo... Do fim.

“– Seu pai vai nos matar assim que descobrir o que faremos! – Joe disse assim que conseguiu pular o muro que cercava a casa.
- Eu já estou bem grandinha pra fazer minhas próprias escolhas. – Demi disse em seu jeito sapeca e piscando para Joe.

 Os olhos do jovem garoto brilhavam ao ver a certeza nos olhos da menina que fazia seu coração parar. Deu dois passos em sua direção, a distância que faltava para que seus corpos se encontrassem, aproximou o seu rosto do dela e colou suas testas e acariciou suas bochechas.

- Tem mesmo certeza que quer fazer isso? – Joe perguntou olhando no fundo de seus olhos.
- Nunca tive tanta certeza em toda a minha vida. – Demi respondeu e logo após o beijou. Um beijo doce, suave e sincero.
- Ótimo. – O garoto disse assim que se separaram – Eu também não. – podia ver-se nitidamente a felicidade estampada no rosto dos dois, Joe segurou na mão da menina e ajoelhou-se – Se realmente vamos fazer isso, precisamos oficializar. – disse retirando do bolso um anel prata com uma pequena pedra. – Demetria Lovato, aceita casar-se comigo? 

Aviso

Gente ainda não esta pronta minha fic, mais eu vou posta uma mini-fic...
Ela não e minha mais eu acho ela simplesmente D+....
Espero que gostem.